quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ela foi o Sol, Ele será a Noite

Toda a noite, caminhando
Sobre a sombra da lua
Ele foge do medo
Que se esconde por entre a rua

Sintindo o seu corpo
Magoado e mentiroso
Olha apenas o chão
Escondendo o rosto

Ele sabe apenas a sua história
Um conto, desepero e amargura
Quanto menos se alimenta o fogo
Menos o amor dura

Mas ele sorri de cara pálida
Corroído e caçado
Enquanto o sangue lhe foge
Do coração despedaçado

Sete vezes ela o pisou
Sete, mortal pecado
Ela vive hoje no presente
E ele, para sempre, no passado

Sem comentários: