domingo, 31 de outubro de 2010

Sabor do Vento

A minha volta, sempre a minha volta
Eu encontro-te e estendo-te a mão
Mas não te toco, não te sinto
E tua imagem não passa de uma ilusão

Se o teu beijo me tocasse
Se me envenenasse com o teu sabor
Se me arruinasse
Talvez destruísse esse pavor
De ver nos teus olhos o meu reflexo
Mas este não existir em ti

O teu coração acolhe-me
E sinto me leve, perdido no tempo
Vejo o teu beijo que me procura
Que me persegue ao sabor do vento

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