sexta-feira, 10 de junho de 2011

Esperança?

Vida é feita de esperas
Olhando para a frente, para trás
Esquerda, direita
Olhar para o nada e ver tudo
Quando tudo no nada existe

Sinceramente, esperar?
Sentar, ouvir
Crer, querer, acreditar
Desejar, iludir

Verdade seja dita
Que a esperança é vil
Lamacenta, prende o corpo
E lá vamos nós, navegando
A ver o risonho futuro
Mas é o nosso?

Não, não é o nosso
Não é, em carne e osso
Aquele que vemos
Crer, até queremos
Porém esticamos as mãos
Quase, mas não chegamos

Se eu amasse com cuidado,
Não me magoava tanto assim
Mas amar com cuidado não é amar
Então sofro so dentro de mim

Sem comentários: