sábado, 24 de outubro de 2009

Que Gele O Sangue

Iluminados sejam aqueles
Que na sua mais pura inocência
Se deixam trair

Que ecoe nos ouvidos
A perfeita melodia
E que gele o sangue
E o transforme em ouro

Assim os campos do massacre
Não serão meras ruínas
E cemitérios esquecidos

Que arda no fogo do pecado
O meu coração esquartejado
Ferido, magoado
Pela malícia das tuas mãos


Sei que cheira a Morte
Mas ela ainda não chegou
As asas nascem nas minhas costas
E salvam-me da perdição

De mim apenas sobra
Uma pena...

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