Eu sou o teu cavaleiro
Aquele que monta nas guerras do Além
Sobre as bandeiras do povo e do rei
Tirando a espada do seu descanso
Vi já corpos nos campos frios
Corpos na água, degradados
Boiando no vazio
Sem luz que os leve a casa
Sem a luz dos seus amados
Sou apenas um mero soldado
Que carrega o seu escudo
Ouvindo o grito da morte
Um grito só e mudo
Tive até nas mãos o sangue
De irmão e inimigo
Aquele que na busca do perigo
Deu os seus últimos passos
Sim, sou apenas um
Porque mais ninguém sobrou
Agora durmo nos teus braços
Nos braços de quem sempre me amou
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