As tuas palavras em crescendo
Quebram o Mar e o Sol
São flamejantes sobre o vento
Caricias sobre o tempo
Doçuras em coração mole
Elas espalham-se no ar
Como a voz de quem ama
E ao ouvido, a saborear,
Chamam por mim e meu tocar
Reacendem a chama
Todas elas são tuas
Quando tu as traças
Navegam belas como faluas
São sete Mares e sete Luas
São o amor que tu abraças
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Ciclo da Vida
Primavera - I
És a princesa do nascimento
Que limpa a água e faz a flor
Quebras o tempo no pensamento
E dás à vida uma outra cor
Pois essa é a vida que trazes a tudo
Enquanto nadas no Sol risonho
E contaminas, o corpo puro
Que se perde na paz do sonho
És a rainha de tanta beleza
És a doçura, a Primavera
Tocas de vida a Natureza
E logo partes para outra Era
Verão - II
Ardes na sombra do Sol ardente
É o teu ar, o mar mais quente
És essa luz na escuridão
Que queima rente ao coração
Vais desde a Vida, até à Morte
Trazes azar e levas sorte
És como o mar que banha a areia
E és o cântico de uma sereia
São tuas noites, as mais estreladas
São estas noites, as mais amadas
És tu ternura e compaixão
Não fosses tu o belo Verão
Inverno - III
Ah! O belo Inverno
Que chega sobre a sombra do Outono
Estação de frio e toque morno
Que é ao ouvido um canto terno
É teu, Inverno,
O vento gélido e tenebroso
O beijo amargo mas amoroso
Que escreves em teu caderno
Diz-me Inverno
Porque desenhas a aurora nos céus
Porque feres os lábios meus
Quando és cruel como o inferno
Outono - IV
Não te aproximes, não te quero sentir
Nos teus olhos não há graça alguma
E não mintas nem tentes sequer fingir
Que ao belo pássaro tiras a pluma
Sei que essa mão fria e áspera
Arranca da árvore, a sua folha
Porque sorris sobre essa máscara
Quando a minha lágrima me molha
Tocas-me e dizes a tua oferta
Enquanto me prendes ao teu trono
Não trazes nada, só morte certa
Quando és tu, o negro Outono
És a princesa do nascimento
Que limpa a água e faz a flor
Quebras o tempo no pensamento
E dás à vida uma outra cor
Pois essa é a vida que trazes a tudo
Enquanto nadas no Sol risonho
E contaminas, o corpo puro
Que se perde na paz do sonho
És a rainha de tanta beleza
És a doçura, a Primavera
Tocas de vida a Natureza
E logo partes para outra Era
Verão - II
Ardes na sombra do Sol ardente
É o teu ar, o mar mais quente
És essa luz na escuridão
Que queima rente ao coração
Vais desde a Vida, até à Morte
Trazes azar e levas sorte
És como o mar que banha a areia
E és o cântico de uma sereia
São tuas noites, as mais estreladas
São estas noites, as mais amadas
És tu ternura e compaixão
Não fosses tu o belo Verão
Inverno - III
Ah! O belo Inverno
Que chega sobre a sombra do Outono
Estação de frio e toque morno
Que é ao ouvido um canto terno
É teu, Inverno,
O vento gélido e tenebroso
O beijo amargo mas amoroso
Que escreves em teu caderno
Diz-me Inverno
Porque desenhas a aurora nos céus
Porque feres os lábios meus
Quando és cruel como o inferno
Outono - IV
Não te aproximes, não te quero sentir
Nos teus olhos não há graça alguma
E não mintas nem tentes sequer fingir
Que ao belo pássaro tiras a pluma
Sei que essa mão fria e áspera
Arranca da árvore, a sua folha
Porque sorris sobre essa máscara
Quando a minha lágrima me molha
Tocas-me e dizes a tua oferta
Enquanto me prendes ao teu trono
Não trazes nada, só morte certa
Quando és tu, o negro Outono
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Canto de soldado
Sou um soldado que caminha
Para a frente de fogo
Lá não vejo vida
Nem morte certa
Não hesito, nem um passo
Frente a este som estridente
Tão amavelmente me chama
E docemente me sente
É um canto negro
Que traz apenas o silêncio
Mais que um sonho, mais que o medo
E que ao ouvido me diz um segredo...
Marcho agora com as armas
E contra as armas vou marchar
Agora sigo sempre em frente
Para nunca mais voltar
Para a frente de fogo
Lá não vejo vida
Nem morte certa
Não hesito, nem um passo
Frente a este som estridente
Tão amavelmente me chama
E docemente me sente
É um canto negro
Que traz apenas o silêncio
Mais que um sonho, mais que o medo
E que ao ouvido me diz um segredo...
Marcho agora com as armas
E contra as armas vou marchar
Agora sigo sempre em frente
Para nunca mais voltar
Olhos
São eles sangue, são eles água
São eles dor, são eles mágoa
São um caminho, são uma estrada
Que mostra tudo, e não mostra nada
Vêem-se os olhos uns aos outros
Sem palavras, falam entre si
São mensageiros do que vai na alma
São rastos de luz, sem fim
Nos olhos cabe um oceano
Cabe o mundo, o universo
Cabe o tempo, cabe o sabor
E cabe a vida e o amor
São estrelas na noite
Relâmpagos de puro crer
São chamas de eternidade
Que dão tudo e nada a perder
São eles dor, são eles mágoa
São um caminho, são uma estrada
Que mostra tudo, e não mostra nada
Vêem-se os olhos uns aos outros
Sem palavras, falam entre si
São mensageiros do que vai na alma
São rastos de luz, sem fim
Nos olhos cabe um oceano
Cabe o mundo, o universo
Cabe o tempo, cabe o sabor
E cabe a vida e o amor
São estrelas na noite
Relâmpagos de puro crer
São chamas de eternidade
Que dão tudo e nada a perder
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Humanidade
Humanidade que te apresentas
Mais artificial do que nunca o foste
Criando e destruindo diariamente
Relações que se formam do nada
Que crescem e evoluem mais do que depressa
Com bases tão sólidas como quebradiças
Desde que existam, que mais interessa?
Baseadas em amores pré-feitos
Criadas sobre olhares perfeitos
Reagem tanto ao que se ve
A apreciações tão físicas como fúteis
Acabando em relações mais do que inúteis
E sonhar sabe tão bem
Que até acordados o fazemos
Já que de olhos abertos
Vemos mais do que queremos
Sobre balanças descalibradas
A justiça já não é mais cega
Esquecida por todos
Chamada por aqueles, que derrotados,
Ainda nela acreditam...
Mais artificial do que nunca o foste
Criando e destruindo diariamente
Relações que se formam do nada
Que crescem e evoluem mais do que depressa
Com bases tão sólidas como quebradiças
Desde que existam, que mais interessa?
Baseadas em amores pré-feitos
Criadas sobre olhares perfeitos
Reagem tanto ao que se ve
A apreciações tão físicas como fúteis
Acabando em relações mais do que inúteis
E sonhar sabe tão bem
Que até acordados o fazemos
Já que de olhos abertos
Vemos mais do que queremos
Sobre balanças descalibradas
A justiça já não é mais cega
Esquecida por todos
Chamada por aqueles, que derrotados,
Ainda nela acreditam...
domingo, 31 de outubro de 2010
Sabor do Vento
A minha volta, sempre a minha volta
Eu encontro-te e estendo-te a mão
Mas não te toco, não te sinto
E tua imagem não passa de uma ilusão
Se o teu beijo me tocasse
Se me envenenasse com o teu sabor
Se me arruinasse
Talvez destruísse esse pavor
De ver nos teus olhos o meu reflexo
Mas este não existir em ti
O teu coração acolhe-me
E sinto me leve, perdido no tempo
Vejo o teu beijo que me procura
Que me persegue ao sabor do vento
Eu encontro-te e estendo-te a mão
Mas não te toco, não te sinto
E tua imagem não passa de uma ilusão
Se o teu beijo me tocasse
Se me envenenasse com o teu sabor
Se me arruinasse
Talvez destruísse esse pavor
De ver nos teus olhos o meu reflexo
Mas este não existir em ti
O teu coração acolhe-me
E sinto me leve, perdido no tempo
Vejo o teu beijo que me procura
Que me persegue ao sabor do vento
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Monotonia
As rotinas são circuitos
Que percorremos
Espaços monótonos
Em que vivemos
É ler sempre o mesmo livro
Sempre a mesma canção
É esquecer o Tempo
Que se perde na repetição
Esperamos pelo novo dia
Que de novo não tem nada
Andamos num novo caminho
Mas sempre na mesma estrada
Vivemos na esperança
Que o amanhã seja diferente
E é com este sonho
Que vive a nossa gente
Que percorremos
Espaços monótonos
Em que vivemos
É ler sempre o mesmo livro
Sempre a mesma canção
É esquecer o Tempo
Que se perde na repetição
Esperamos pelo novo dia
Que de novo não tem nada
Andamos num novo caminho
Mas sempre na mesma estrada
Vivemos na esperança
Que o amanhã seja diferente
E é com este sonho
Que vive a nossa gente
Um soneto para a Lua
Humanos, sempre o fomos
Destinados a evoluir
A sermos estruturas complexas
O coração já não é carne
E de múltiplas faces
Mostramos uma, como a Lua
Lua, que nos observas de tão largas distâncias
Tu, que vives nos céus da grandeza
Procura na tua eternidade de lembranças
O nascimento da nossa franqueza
Porque vivemos nós cegos de ganância
Planeando sempre a nossa condenação
Fechando os olhos sem nunca perceber
Que o verdadeiro ouro, está no coração
Destinados a evoluir
A sermos estruturas complexas
O coração já não é carne
E de múltiplas faces
Mostramos uma, como a Lua
Lua, que nos observas de tão largas distâncias
Tu, que vives nos céus da grandeza
Procura na tua eternidade de lembranças
O nascimento da nossa franqueza
Porque vivemos nós cegos de ganância
Planeando sempre a nossa condenação
Fechando os olhos sem nunca perceber
Que o verdadeiro ouro, está no coração
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Arquitectos da Sociedade
Arquitectos da sociedade
Governadores de um povo que não é seu
Vivem sentados no seu trono
Distantes da terra, mas não do céu
Dizem-se cautelosos
Nas suas escolhas megalómanas
Mas quando sentimos o seu impacto
Acabamos em ruínas
Assim vivemos, dia-a-dia
Caminhando, sempre manejados
Num trilho feito por outros,
Outros que a nós controlam
Governadores de um povo que não é seu
Vivem sentados no seu trono
Distantes da terra, mas não do céu
Dizem-se cautelosos
Nas suas escolhas megalómanas
Mas quando sentimos o seu impacto
Acabamos em ruínas
Assim vivemos, dia-a-dia
Caminhando, sempre manejados
Num trilho feito por outros,
Outros que a nós controlam
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Cristais
Brilhavam como Sol
Estrelas por entre constelações,
Que rasgavam o céu
Mágicos e tão doces
Chamas que ardiam eternamente
No sabor suave de um olhar
Procurei-te
Só para que pousasses
Sobre mim, os teus olhos
Toda a sua beleza era infinita
Cristais, mais do que diamantes
Raros, nunca de ninguem
Mas para sempre desejados
Talvez fossem mesmo o Sol
Que se afundava no horizonte,
E que sobre o calmo som do mar
Se tornaram eternos
Estrelas por entre constelações,
Que rasgavam o céu
Mágicos e tão doces
Chamas que ardiam eternamente
No sabor suave de um olhar
Procurei-te
Só para que pousasses
Sobre mim, os teus olhos
Toda a sua beleza era infinita
Cristais, mais do que diamantes
Raros, nunca de ninguem
Mas para sempre desejados
Talvez fossem mesmo o Sol
Que se afundava no horizonte,
E que sobre o calmo som do mar
Se tornaram eternos
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Reflexões
-Na vida só se anda para a frente. Podemos olhar para trás e viver no passado, ou olhar para a frente e construir o futuro.
-Os nossos lábios são por vezes o espelho por onde outros não querem ver a sua imagem.
-A voz do coração é o som da verdade.
-Os olhos de quem amamos são como o por do sol, doces, mágicos e repletos de beleza.
-Respirar é a forma básica da vida. Sobreviver é a forma complexa de saber o que é viver.
-Por mais infinito que seja o céu, ele nunca fará parte de mim.
-O sabor do vento não passa de um sabor neutro, feito de ilusões.
-Não somos a Luz, somos uma chama. Ardemos e cessamos, a Luz é infinita.
-Um beijo é uma pedra. Muitos beijos são um palácio, o edifício da paixão.
-É verdade que há mentiras. Sendo assim, a mentira vive por entre as verdades
-Fechar os olhos e adormecer é cair em paz profunda. Sonhar é abrir os olhos, mantendo-os fechados.
-Caminhar devagar para um destino, é paciência. Caminhar para um destino, rompendo o trilho, é ganância.
-Quanto mais precisamos de sorte, menos ela precisa de nós.
-Os nossos lábios são por vezes o espelho por onde outros não querem ver a sua imagem.
-A voz do coração é o som da verdade.
-Os olhos de quem amamos são como o por do sol, doces, mágicos e repletos de beleza.
-Respirar é a forma básica da vida. Sobreviver é a forma complexa de saber o que é viver.
-Por mais infinito que seja o céu, ele nunca fará parte de mim.
-O sabor do vento não passa de um sabor neutro, feito de ilusões.
-Não somos a Luz, somos uma chama. Ardemos e cessamos, a Luz é infinita.
-Um beijo é uma pedra. Muitos beijos são um palácio, o edifício da paixão.
-É verdade que há mentiras. Sendo assim, a mentira vive por entre as verdades
-Fechar os olhos e adormecer é cair em paz profunda. Sonhar é abrir os olhos, mantendo-os fechados.
-Caminhar devagar para um destino, é paciência. Caminhar para um destino, rompendo o trilho, é ganância.
-Quanto mais precisamos de sorte, menos ela precisa de nós.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Sorrisos
Criações de felicidade
Desenhos de alegria
Expresso nos teus lábios
Impresso no teu coração
Rastos de magia
Sabores de paixão
Parece tão distante
O teu calmo respirar
Talvez nunca o venha a sentir
Talvez nunca o venha a provar
Um só sorriso
Que se mostra, doce
Mas tão divino
Que nunca poderia ser meu
Desenhos de alegria
Expresso nos teus lábios
Impresso no teu coração
Rastos de magia
Sabores de paixão
Parece tão distante
O teu calmo respirar
Talvez nunca o venha a sentir
Talvez nunca o venha a provar
Um só sorriso
Que se mostra, doce
Mas tão divino
Que nunca poderia ser meu
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Vida
Será que todos nós aprendemos a viver? Acho que poucos de nós sabem o que é a vida sequer.
-É possível que seja um texto onde as frases nos critiquem e caracterizem. Algumas magoam-nos, outras deliciam-nos. Somos arrastados para o fundo, magoados e feridos, mas por mais amargo que seja o sabor, só os cegos não encontram o seu caminho. A chuva molha-nos a todos, mas todos nós secamos.
-O coração bate apenas, forte ou fraco, consoante aqueles que o carregam. Mantém-nos vivos ate perder as suas forças e parar. É, por vezes, injusto que o faça quando mais precisamos dele. No entanto, é apenas mais um que nos vira as suas costas.
-A vida assemelha-se a uma viagem. Feita de passos, encontros e acontecimentos aleatórios, e despedidas. Seguimos vários caminhos e atingimos vários locais. Andamos sobre veludo, rocha e cinza, mas nunca paramos. Parar é ser derrotado. Por isso caminhamos, na esperança de encontrar um sítio onde o ar fresco nos preencha e a luz nos ilumine. Caminhamos para chegar ao topo.
-É na alma que guardamos os nossos tesoros e os nossos segredos. Esta tem duas faces. Uma que sorri eternamente para nós, outra que nos entristece só de a ver. A elas confiamos os nossos momentos e emoções. A alma absorve tudo, e com ela aprendemos. Ela enriquece-nos, mas controla-nos também. É essa a sua essência e magia. A magia de nos dizer quem somos
-É possível que seja um texto onde as frases nos critiquem e caracterizem. Algumas magoam-nos, outras deliciam-nos. Somos arrastados para o fundo, magoados e feridos, mas por mais amargo que seja o sabor, só os cegos não encontram o seu caminho. A chuva molha-nos a todos, mas todos nós secamos.
-O coração bate apenas, forte ou fraco, consoante aqueles que o carregam. Mantém-nos vivos ate perder as suas forças e parar. É, por vezes, injusto que o faça quando mais precisamos dele. No entanto, é apenas mais um que nos vira as suas costas.
-A vida assemelha-se a uma viagem. Feita de passos, encontros e acontecimentos aleatórios, e despedidas. Seguimos vários caminhos e atingimos vários locais. Andamos sobre veludo, rocha e cinza, mas nunca paramos. Parar é ser derrotado. Por isso caminhamos, na esperança de encontrar um sítio onde o ar fresco nos preencha e a luz nos ilumine. Caminhamos para chegar ao topo.
-É na alma que guardamos os nossos tesoros e os nossos segredos. Esta tem duas faces. Uma que sorri eternamente para nós, outra que nos entristece só de a ver. A elas confiamos os nossos momentos e emoções. A alma absorve tudo, e com ela aprendemos. Ela enriquece-nos, mas controla-nos também. É essa a sua essência e magia. A magia de nos dizer quem somos
Horizonte Que Te Desenhas Ao Longe
O horizonte desenha-se ao longe
Tão doce, tão gigantesco
Mas tão dificil de tocar
É talvez um producto da imaginação
Que nos faz esquecer a distância
E o torna num desejo
Talvez tu tenhas partido para esse horizonte
E te tenhas tornado num desejo
Na memória de um beijo
Que se desvanece onde morre o Sol
Tão doce, tão gigantesco
Mas tão dificil de tocar
É talvez um producto da imaginação
Que nos faz esquecer a distância
E o torna num desejo
Talvez tu tenhas partido para esse horizonte
E te tenhas tornado num desejo
Na memória de um beijo
Que se desvanece onde morre o Sol
Palavras
Palavras. O que são de facto palavras? São conjuntos de letras que ganham um sabor, um espírito. Juntas podem fazer tanto, do inimaginável como do imprevisível.
São a unidade da comunicação, da caracterização e da narração. São escritas, ditas ou pensadas. São doces, neutras ou amargas. São, quase, o ar que respiramos.
Sim, são só quase o ar que respiramos. E ainda bem, porque há outras formas de nos explicarmos e expressarmos. Um gesto, um olhar ou um beijo, são todos eles métodos de iniciar ou terminar um discurso magicamente.
Mas as palavras estão sempre lá, para dizermos a coisa certa ou a coisa errada. Para tecermos teorias e preconceitos. Para sermos hiperbólicos a falar de amor. Criamos e alimentamos o nosso vocabulário e dele nos servimos para falar de sentimentos que nutrimos por outros, e que outros nutrem por nós.
E as palavras evoluem e diversificam-se. Tornam-se nomes e adjectivos. Nascem metáforas e eufemismos. Criam-se adjectivações e exclamações. Juntam-se, amontuam-se e fazem frases, parágrafos e textos. Textos que dão origem a romances e odisseias.
Mas por maior que seja a obra, não passa de uma molécula. Uma molécula composta por átomos. Átomos que são, na verdade, palavras.
São a unidade da comunicação, da caracterização e da narração. São escritas, ditas ou pensadas. São doces, neutras ou amargas. São, quase, o ar que respiramos.
Sim, são só quase o ar que respiramos. E ainda bem, porque há outras formas de nos explicarmos e expressarmos. Um gesto, um olhar ou um beijo, são todos eles métodos de iniciar ou terminar um discurso magicamente.
Mas as palavras estão sempre lá, para dizermos a coisa certa ou a coisa errada. Para tecermos teorias e preconceitos. Para sermos hiperbólicos a falar de amor. Criamos e alimentamos o nosso vocabulário e dele nos servimos para falar de sentimentos que nutrimos por outros, e que outros nutrem por nós.
E as palavras evoluem e diversificam-se. Tornam-se nomes e adjectivos. Nascem metáforas e eufemismos. Criam-se adjectivações e exclamações. Juntam-se, amontuam-se e fazem frases, parágrafos e textos. Textos que dão origem a romances e odisseias.
Mas por maior que seja a obra, não passa de uma molécula. Uma molécula composta por átomos. Átomos que são, na verdade, palavras.
Subscrever:
Mensagens (Atom)