Acredito que talvez a justiça seja prática
Esboçada no esforço sistemático de cada um
Resultando apenas para os que vivem no padrão
Mas qual é o termo certo para esta justiça
Aquela que fecha os olhos à diversidade
Que regue a sua missa, a sua honestidade
Sobrepondo as suas ideias em contradição
De facto, à medida que vivemos, progredindo
Reparamos nos seus pequenos defeitos que nos afectam
Evoluindo, sempre à espreita do erro que justifique
A injustiça, não a justiça, para os que pecam
Mas o que torna eticamente errado o acto
O que prova uma conclusão, um desfecho negativo
Senão a linguagem humana, adaptada
Recriada aquando do momento decisivo
Por vezes sentimos um cru desespero
Caindo na busca perdida pelo chão
Acreditando na perseverança e não no medo
E na luta, que será da queda o nosso colchão
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