Hoje sinto-me derrotado
Perdi, inútil e banal
Preso a um sentimento
Que corre as veias e queima o corpo
Porque tenho eu de sentir
Porque me bates por dentro, coração
Quando sabes que magoa essa paixão
Essa radiante força de acreditar
Que faz de mim cego
Se eu pudesse, perfurava-te
Para que jorrasses esse meu sentimento
Veneno que me apodrece o ser
Esse ser que se ajoelha ao espelho
Na imagem, vencido e sem chama
Sim, sou eu que me sento ao teu lado
Mas pouco mais consigo do que te olhar
Porque sei que és proibida
Que és a distância onde quero tocar
Resta-me, por fim, engolir o sonho
Sufoca-lo na minha alma
Antes que o sonho se torne em mim
Há quem fale de ledo engano
Eu, conheço-o de perto
Está em teus olhos, teu olhar
Teus, são infinitos quando penso neles
Sendo assim não posso te-los
Adeus, um simples adeus
Que ficará para sempre preso no tempo...
....E em mim
1 comentário:
Não sabia que tinhas jeito para escrever, moço.
Está uma bela de uma declaração. Já lhe fizeste chegar o poema? Talvez ajude... Boa sorte para isso, e para o teu futuro como escritor.
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