Noite, és o negro som da vida,
Que esconde sombras sobre sombras
E pinta o mar de preto, e a luz,
Aquela que derrubas e tombas
De inveja de seu magro brilho
Mil faces há em ti
De cobardia enterradas e sós
São a malícia, todos sabemos
Mascaras no negro atroz
O pequeno insecto que nos suga
Encontramo-nos, por fim, vazios
Saboreando o pouco sangue que resta
Somos o prato onde finas espinhas ficam
Mas és tu, noite, que não presta
E mancha de miséria a misera justiça
Sem comentários:
Enviar um comentário